tag:blogger.com,1999:blog-22495601651345125262024-02-08T02:16:36.639-08:00O Evangelho segundo o Espiritismo para ouvirB Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.comBlogger208125tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-44314856981588951822018-08-19T19:06:00.001-07:002019-05-27T22:33:08.250-07:00A Indulgência - Dufétre - Bispo de Nevers, Bordeaux<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/rOOZO4gbEtM" width="560"></iframe>B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-41933186107810859562018-08-09T18:02:00.001-07:002019-02-17T10:47:25.056-08:00A indulgência - João Bispo de Bordeaux, 1862<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F1447423935404092%2F&show_text=0&width=560" width="560" height="315" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true" allowFullScreen="true"></iframe>B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-6292423602135340492018-08-06T14:23:00.001-07:002019-02-17T10:48:33.156-08:00A indulgência - José , Espírito protetor<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F1443367605809725%2F&show_text=0&width=560" width="560" height="315" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true" allowFullScreen="true"></iframe>B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-43011308246436013962018-08-04T20:45:00.000-07:002019-06-13T09:21:06.099-07:00Perdão das Ofensas - Paulo Apóstolo, Lyon, 1861<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/_P8qq4z8vcU" width="560"></iframe>B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-23266621573609539542018-04-20T13:18:00.001-07:002019-02-17T10:56:32.708-08:00E S E - cap 8 - par. 19 - Deixai Vir a Mim os Pequeninos<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F1334106640069156%2F&show_text=0&width=560" width="560" height="315" style="border:none;overflow:hidden" scrolling="no" frameborder="0" allowTransparency="true" allowFullScreen="true"></iframe>B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-10259930352942450892017-05-26T21:01:00.002-07:002017-05-26T21:01:31.260-07:00Ventura da Prece - Santo Agostinho - Paris, 1861<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F1109950132484809%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
Ventura da Prece</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Santo Agostinho</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Paris, 1861</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
23. Vinde, todos vós que desejais crer. Acorrem os Espíritos celestes, e vêm anunciar-vos grandes coisas! Deus, meus filhos, abre os seus tesouros, para vos distribuir os seus benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis como a fé beneficia o coração, e leva a alma ao arrependimento e à prece! A prece. Ah! Como são tocantes as palavras que se desprendem dos lábios na hora da prece! Porque a prece é o orvalho divino, que suaviza o excessivo calor das paixões. Filha predileta da fé, leva-nos ao caminho que conduz a Deus. No recolhimento e na solidão, encontrai-vos com Deus; e para vós o mistério se desfaz, porque Ele se revela. Apóstolos do pensamento, a verdadeira vida se abre para vós! Vossa alma se liberta da matéria e se lança pelos mundos infinitos e etéreos, que a pobre Humanidade desconhece.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Marchai, marchai, pelos caminhos da prece, e ouvireis a voz dos Anjos! Que harmonia! Não são mais os ruídos confusos e as vozes gritantes da Terra. São as liras dos Arcanjos, as vozes doces e meigas dos Serafins, mais leves que as brisas da manhã, quando brincam nas ramagens dos vossos arvoredos. Com que alegria então marchais! Vossa linguagem terrena não poderá exprimir jamais essa ventura, que vos impregna por todos os poros, tão viva e refrescante é a fonte em que bebemos através da prece! Doces vozes, inebriantes perfumes, que a alma ouve e aspira, quando se lança, pela prece, a essas esferas desconhecidas e habitadas! São divinas todas as aspirações, quando livres dos desejos carnais. Vós também, como o Cristo, orai, carregando a vossa cruz para o Gólgota, para o vosso Calvário. Levai-a, e sentireis as doces emoções que lhe passavam pela alma, embora carregasse o madeiro infamante. Sim, porque ele ia morrer, mas para viver a vida celestial, na morada do Pai!</div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-79830633751888054752017-05-26T20:33:00.002-07:002017-05-26T20:33:25.802-07:00Modo de Orar<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F979963402150150%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
Modo de Orar</div>
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<br /></div>
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V. Monod</div>
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<br /></div>
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Bordeaux, 1862</div>
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<br /></div>
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22. O primeiro dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar o seu retorno à atividade diária, é a prece. Vós orais, quase todos, mas quão poucos sabem realmente orar! Que importam ao Senhor as frases que ligais maquinalmente uma às outras, porque já vos habituastes a repeti-las, porque é um dever que tendes de cumprir, e que vos pesa, como todo o dever?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A prece do cristão, do Espírita, principalmente, de qualquer culto que seja(1), deve ser feita no momento em que o Espírito retoma o jugo da carne, e deve elevar-se com humildade aos pés da Majestade Divina, mas também com profundeza, num impulso de reconhecimento por todos os benefícios recebidos até esse dia. E de agradecimento, ainda, pela noite transcorrida, durante a qual lhe foi permitido, embora não guarde a lembrança, retornar junto aos amigos e aos guias, para nesse contato haurir novas forças e mais perseverança. Deve elevar-se humilde aos pés do Senhor, pedindo pela sua fraqueza, suplicando o seu amparo, a sua indulgência, a sua misericórdia. E deve ser profunda, porque é a vossa alma que deve elevar-se ao Criador, e que deve transfigurar-se, como Jesus no Tabor, para chegar até Ele, branca e radiante de esperança e de amor.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vossa prece deve encerrar o pedido das graças de que necessitais, mas de que necessitais realmente. Inútil, portanto, pedir ao Senhor que abrevie as vossas provas, o que vos dê alegrias e riquezas. Pedi-lhe antes os bens mais preciosos da paciência, da resignação e da fé. Evitai dizer, como o fazem muitos dentre vós: "Não vale a pena orar, porque Deus não me atende". O que pedis a Deus, na maioria das vezes? Já vos lembrastes de pedir a vossa melhoria moral? Oh, não, tão poucas vezes! O que vos lembrais de pedir é o sucesso para os vossos empreendimentos terrenos, e depois exclamais: "Deus não se preocupa conosco; se o fizesse, não haveria tantas injustiças!" Insensatos, ingratos! Se mergulhásseis no fundo da vossa consciência, quase sempre ali encontraríeis o motivo dos males de que vos queixais. Pedi, pois, antes de tudo, para vos tornardes melhores, e vereis que torrentes de graças e consolações se derramarão sobre vós! (Ver cap. V, nº 4).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deveis orar incessantemente, sem para isso procurardes o vosso oratório ou cairdes de joelhos nas praças públicas. A prece diária é o próprio cumprimento dos vossos deveres, mas dos vossos deveres sem exceção, de qualquer natureza que sejam. Não é um ato de amor para com o Senhor assistirdes os vossos irmãos numa necessidade qualquer, moral ou física? Não é um ato de reconhecimento a elevação do vosso pensamento a Ele, quando uma felicidade vos chega, quando evitais um acidente, ou mesmo quando uma simples contrariedade vos aflora à alma, e dizeis mentalmente: "Seja bendito o Senhor!"? Não é um ato de contrição, quando sentis que falistes, dizerdes humilde para o Supremo Juiz, mesmo que seja num rápido pensamento: "Perdoai-me Deus meu, pois que pequei (por orgulho, por egoísmo ou por falta de caridade); dai-me a força de não tornar a falir, e a coragem de reparar a minha falta"?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Isto independe das preces regulares da manhã e da noite, e dos dias consagrados, pois, como vedes a prece pode ser de todos os instantes, sem interromper os vossos afazeres; e até, pelo contrário, assim feita, ela os santifica. E não duvideis de que um só desses pensamentos, partindo do coração, é mais ouvido por vosso Pai celestial do que as longas preces repetidas por hábito, quase sempre sem um motivo imediato, apenas porque a hora convencional maquinalmente vos chama.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
(1) Nos primeiros tempos, os adeptos do Espiritismo ainda permaneciam muitas vezes ligados às igrejas de que provinham. O mesmo aconteceu também com o Cristianismo dos primeiros tempos. (N. do T.)</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-30812973987275950952017-05-26T20:30:00.000-07:002017-05-26T20:30:42.922-07:00Da Prece Pelos Mortos e Pelos Espíritos Sofredores<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F972880522858438%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
Da Prece Pelos Mortos e Pelos Espíritos Sofredores</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
18. Os Espíritos sofredores reclamam preces, e essas lhe são de utilidade, pois ao verem que são lembrados, sentem-se menos abandonados e menos infelizes. Mas a prece tem sobre eles uma ação mais direta: reergue-se a coragem, excita-lhes o desejo de se elevarem, pelo arrependimento e a reparação, e pode desviá-los do pensamento do mal. É nesse sentido que ela pode não somente aliviar, mas abreviar-lhes os sofrimentos. (Ver O Céu e o Inferno, IIª parte: Exemplos).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
19. Algumas pessoas não admitem a prece pelos mortos, porque acreditam que a alma só tem uma alternativa: ser salva ou condenada às penas eternas. Num e noutro caso, portanto, a prece seria inútil. Sem discutir o valor dessa crença, admitamos por um instante a realidade das penas eternas e irremissíveis, e que as nossas preces sejam impotentes para interrompê-las. Perguntamos se mesmo com essa hipótese, é lógico, é caridoso, é cristão, recusar a prece pelos réprobos? Essas preces, por mais impotentes que sejam para libertá-los, não serão para eles uma prova de piedade, que poderá minorar-lhes os sofrimentos? Na Terra, quando um homem é condenado à prisão perpétua, mesmo que não haja nenhuma esperança de obter-se a graça para ele, é proibido a uma pessoa caridosa auxiliá-lo a carregar o peso dos grilhões? Quando alguém está atacado de mal incurável, não havendo portanto nenhuma esperança de cura, deve-se abandoná-lo sem nenhum alívio? Pensai que entre os réprobos pode estar uma pessoa que vos seja cara: um amigo, talvez um pai, a mãe ou um filho, e só porque, segundo julgais, essa criatura não pode ser perdoada, poderíeis recusar-lhe um copo d'água para mitigar a sede, um bálsamo para secar-lhe as feridas? Não faríeis por ela o que faríeis por um prisioneiro? Não lhe daríeis uma prova de amor, uma consolação? Não, isso não seria cristão. Uma crença que endurece o coração não pode conciliar-se com a crença num Deus que coloca, como o primeiro de todos os deveres, o amor do próximo!</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Negar a eternidade das penas não implica negar uma penalidade temporária, mesmo porque, na sua justiça, Deus não pode confundir o mal com o bem. Ora, nesse caso, negar a eficácia da prece seria negar a eficácia da consolação, dos estímulos e dos bons conselhos; e isso equivaleria a negar a força que haurimos de assistência moral dos que nos amam.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
20. Outros se fundam numa razão mais especial: a imutabilidade dos desígnios divinos. Deus, dizem eles, não pode modificar as suas decisões a pedido das criaturas, pois caso contrário nada seria estável no mundo. O homem nada tem, portanto, de pedir a Deus, cabendo-lhe apenas submeter-se a adorá-lo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há nesta idéia uma falsa interpretação da imutabilidade da lei divina, ou melhor, ignorância da lei, no que concerne à penalidade futura. Essa lei é revelada pelos Espíritos do Senhor, hoje que o homem já amadureceu para compreender o que, na lei, é conforme ou contrário aos atributos divinos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Segundo o dogma da eternidade absoluta das penas, nem os remorsos e o arrependimento são considerados a favor do culpado. Para ele, todo o desejo de melhorar-se é inútil: está condenado a permanecer eternamente no mal. Se foi condenado, entretanto, por um determinado tempo, a pena cessará no fim do prazo. Mas quem pode afirmar que ele terá então melhorado os seus sentimentos? Quem dirá que, a exemplo de muitos condenados da Terra, ao sair da prisão, ele não será tão mau quanto antes? No primeiro caso, seria manter sob a dor do castigo um homem que se tornara bom; no segundo, seria agraciar àquele que continua culpado. A lei de Deus é mais previdente: sempre justa, eqüitativa e misericordiosa, não fixa nenhuma duração para a pena, qualquer que seja. Ela se resume assim:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
21. "O homem sofre sempre a conseqüência das suas faltas; não há uma única infração à lei de Deus, que não tenha a sua punição".</div>
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<br /></div>
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"A severidade do castigo é proporcional à gravidade da falta".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"A duração do castigo, para qualquer falta, é indeterminada, pois fica subordinada ao arrependimento do culpado e ao seu retorno ao bem; assim, a pena dura tanto quanto a obstinação do mal; seria perpétua, se a obstinação o fosse: é de curta duração, se o arrependimento vier logo".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Desde que o culpado clame por misericórdia, Deus o ouve e lhe concede a esperança. Mas o simples remorso não basta: é necessária a reparação da falta. É por isso que o culpado se vê submetido a novas provas, nas quais ele pode, sempre pela sua própria vontade, fazer o bem para a reparação do mal anteriormente praticado".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"O homem é assim o árbitro constante da sua própria sorte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ele pode abreviar o seu suplício ou prolongá-lo indefinidamente. Sua felicidade ou sua desgraça dependem da sua vontade de fazer o bem".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa é a lei; lei imutável e conforme à bondade e à justiça de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Espírito culpado e infeliz, dessa maneira, pode sempre salvar-se a si mesmo: a lei de Deus lhe diz sob quais condições ele pode fazê-lo. O que geralmente lhe falta é a vontade, a força e a coragem. Se, pelas nossas preces, lhe inspiramos essa vontade, se o amparamos e encorajamos; se, pelos nossos conselhos, lhe damos as luzes que lhe faltam, em vez de solicitar a Deus que derrogue a sua lei, tornamo-nos instrumentos da execução dessa lei de amor e caridade, da qual ele assim nos permite participar, para darmos nós mesmos uma prova de caridade. (Ver O Céu e o Inferno, Iª parte, caps. IV, VII e VIII).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-16070549941045561962017-05-26T20:24:00.000-07:002017-11-15T16:39:09.025-08:00Preces Inteligíveis<div style="text-align: justify;">
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<div style="text-align: justify;">
Preces Inteligíveis</div>
<div style="text-align: justify;">
16. Se eu pois não entender o que significam as palavras, serei um bárbaro para aquele a quem falo; e o que fala, se-lo-á para mim do mesmo modo. Porque se eu orar numa língua estrangeira, verdade é o que meu espírito ora, mas o meu entendimento fica sem fruto. Mas se louvares com o espírito, o que ocupa o lugar do simples povo como dirá Amém sobre a tua bênção, visto não entender ele o que tu dizes? Verdade é que tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado. (S. Paulo, I Cor., XIV: 11, 14, 16-17).</div>
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<br /></div>
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17. A prece só tem valor pelo pensamento que a informa. Ora, é impossível ligar um pensamento àquilo que não se compreende, pois o que não se compreende não pode tocar o coração. Para a grande maioria, as preces numa língua desconhecida não passam de mistura de palavras que nada dizem ao espírito. Para que a prece toque o coração é necessário que cada palavra revele uma idéia, e se não a compreendermos, ela não pode revelar nenhuma. Podemos repeti-la como simples fórmula, cuja virtude estará apenas no menor ou maior número das repetições. Muitos oram por dever, alguns, mesmo, para seguir o costume; eis porque eles se julgam quites com o dever, depois de uma prece repetida por certo número de vezes e segundo determinada ordem. Mas Deus lê no íntimo dos corações; perscruta o nosso pensamento e a nossa sinceridade; e considerá-lo mais sensível à forma do que ao fundo seria rebaixá-lo. (Ver cap. XXVIII, nº 2).</div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-41751758228131097362017-05-26T20:21:00.001-07:002017-05-26T20:21:46.944-07:00Ação da Prece.<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F964380950375062%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
Ação da Prece.</div>
<div style="text-align: justify;">
Transmissão do Pensamento</div>
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<br /></div>
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9. A prece é uma invocação: por ela nos pomos em relação mental com o ser a que nos dirigimos. Ela pode ter por objeto um pedido, um agradecimento ou um louvor. Podemos orar por nós mesmos ou pelos outros, pelos vivos ou pelos mortos. As preces dirigidas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução dos seus desígnios; as que são dirigidas aos Bons Espíritos vão também para Deus. Quando oramos para outros seres, e não para Deus, aqueles nos servem apenas de intermediários, de intercessores, porque nada pode ser feito sem a vontade de Deus.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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10. O Espiritismo nos faz compreender a ação da prece, ao explicar a forma de transmissão do pensamento, seja quando o ser a quem oramos atende ao nosso apelo, seja quando o nosso pensamento eleva-se a ele. Para se compreender o que ocorre nesse caso, é necessário imaginar todos os seres, encarnados e desencarnados, mergulhados no fluido universal que preenche o espaço, assim como na Terra estamos envolvidos pela atmosfera. Esse fluido é impulsionado pela vontade, pois é o veículo do pensamento, como o ar é o veículo do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, enquanto as do fluido universal se ampliam ao infinito. Quando, pois, o pensamento se dirige para algum ser, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma corrente fluídica se estabelece de um a outro, transmitindo o pensamento, como o ar transmite o som.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A energia da corrente está na razão direta da energia do pensamento e da vontade. É assim que a prece é ouvida pelos Espíritos, onde quer que eles se encontrem, assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem a suas inspirações, e que as relações se estabelecem à distância entre os próprios encarnados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta explicação se dirige sobretudo aos que não compreendem a utilidade da prece puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar compreensíveis os seus efeitos, ao mostrar que ela pode exercer a ação direta e positiva. Nem por isso está menos sujeita à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, e único que pode dar eficácia à sua ação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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11. Pela prece, o homem atrai o concurso dos Bons Espíritos, que o vêm sustentar nas suas boas resoluções e inspirar-lhe bons pensamentos. Ele adquire assim a força moral necessária para vencer as dificuldades e voltar ao caminho reto, quando dele se afastou; e assim também pode desviar de si aos males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um homem, por exemplo, sente a sua saúde arruinada pelos excessos que cometeu, e arrasta, até o fim dos seus dias, uma vida de sofrimentos. Tem o direito de queixar-se, se não conseguir a cura? Não, porque poderia encontrar na prece a força para resistir às tentações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
12. Se dividirmos os males da vida em duas categorias, sendo uma a dos que o homem não pode evitar, e outra a das atribuições que ele mesmo provoca, por sua incúria e pelos seus excessos (Ver cap. V, nº 4), veremos que esta última é muito mais numerosa que a primeira. Torna-se pois evidente que o homem é o autor da maioria das suas aflições, e que poderia poupar-se, se agisse sempre com sabedoria e prudência.</div>
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É certo, também, que essas misérias resultam das nossas infrações às leis de Deus, e que, se as observássemos rigorosamente, seríamos perfeitamente felizes. Se não ultrapassássemos os limites do necessário, na satisfação das nossas exigências vitais, não sofreríamos as doenças que são provocadas pelos excessos, e as vicissitudes decorrentes dessas doenças. Se limitássemos as nossas ambições, não temeríamos a ruína. Se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não recearíamos a queda. Se fossemos humildes, não sofreríamos as decepções do orgulho abatido. Se praticássemos a lei de caridade, não seríamos maledicentes, nem invejosos, nem ciumentos, e evitaríamos as querelas e as dissenções. Se não fizéssemos nenhum mal a ninguém, não teríamos de temer as vinganças, e assim por diante.</div>
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Admitamos que o homem nada pudesse fazer contra os outros males; que todas as preces fossem inúteis para livrar-se deles; já não seria muito, poder afastar todos os que decorrem da sua própria conduta? Pois bem: neste caso concebe-se facilmente a ação da prece, que tem por fim atrair a inspiração salutar dos Bons Espíritos, pedir-lhes a força necessária para resistirmos aos maus pensamentos, cuja execução pode nos ser funesta. E, para nos atenderem nisto, não é o mal que eles afastam de nós, mas é a nós que eles afastam do pensamento que nos pode causar o mal; não embaraçam em nada os desígnios de Deus, nem suspendem o curso das leis naturais, mas é a nós que impedem de infringirmos as leis, ao orientarem o nosso livre-arbítrio. Mas o fazem sem o percebermos, de maneira oculta, para não prejudicarem a nossa vontade. O homem se encontra então na posição de quem solicita bons conselhos e os segue, mas conservando a liberdade de segui-los ou não. Deus quer que assim seja, para que ele tenha a responsabilidade dos seus atos e para lhe deixar o mérito da escolha entre o bem e o mal. É isso o que o homem sempre receberá, se pedir com fervor, e ao que se podem sobretudo aplicar estas palavras: "Pedi e obtereis".</div>
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A eficácia da prece, mesmo reduzida a essas proporções, não daria imenso resultado? Estava reservado ao Espiritismo provar a sua ação, pela revelação das relações entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual. Mas não se limitam a isso os seus efeitos. A prece é recomendada por todos os Espíritos. Renunciar a ela é ignorar a bondade de Deus; é rejeitar para si mesmo a Sua assistência; e para os outros, o bem que se poderia fazer.</div>
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13. Ao atender o pedido que lhe é dirigido, Deus tem freqüentemente em vista recompensar a intenção, o devotamento e a fé daquele que ora. Eis porque a prece do homem de bem tem mais merecimento aos olhos de Deus, e sempre maior eficácia. Porque o homem vicioso e mau não pode orar com o fervor e confiança que só o sentimento da verdadeira piedade pode dar. Do coração do egoísta, daquele que só ora com os lábios, não poderia sair mais do que palavras, e nunca os impulsos da caridade, que dão à prece toda a sua força. Compreende-se isso tão bem que, instintivamente, preferimos recomendar-nos às preces daqueles cuja conduta nos parece que deve agradar a Deus, pois que são melhor escutados.</div>
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14. Se a prece exerce uma espécie de ação magnética, podemos supor que o seu efeito estivesse subordinado à potência fluídica. Entretanto, não é assim. Desde que os Espíritos exercem esta ação sobre os homens, eles suprem, quando necessário, a insuficiência daquele que ora, seja através de uma ação direta em seu nome, seja ao lhe conferirem momentaneamente uma força excepcional, quando ele for julgado digno desse benefício, ou quando isso possa ser útil.</div>
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O homem que não se julga suficientemente bom para exercer uma influência salutar, não deve deixar de orar por outro, por pensar que não é digno de ser ouvido. A consciência de sua inferioridade é uma prova de humildade, sempre agradável a Deus, que leva em conta a sua intenção caridosa. Seu fervor e sua confiança em Deus constituem o primeiro passo do seu retorno ao bem, que os Bons Espíritos se sentem felizes de estimular. A prece que é repelida é a do orgulhoso, que só tem fé no seu poder e nos seus méritos, e julga poder substituir-se à vontade do Eterno.</div>
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15. O poder da prece está no pensamento, e não depende nem das palavras, nem do lugar, nem do momento em que é feita. Pode-se, pois, orar em qualquer lugar e a qualquer hora, a sós ou em conjunto. A influência do lugar ou do tempo depende das circunstâncias que possam favorecer o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa, quando todos os que a fazem se associam de coração num mesmo pensamento e têm a mesma finalidade, porque então é como se muitos clamassem juntos e em uníssono. Mas que importaria estarem reunidos em grande número, se cada qual agisse isoladamente e por sua própria conta? Cem pessoas reunidas podem orar como egoístas, enquanto duas ou três, ligadas por uma aspiração comum, orarão como verdadeiros irmãos em Deus, e sua prece terá mais força do que a daquelas cem. (Ver cap. XXVIII, nº 4 e 5).</div>
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B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-71272227336234195882017-05-26T20:18:00.001-07:002017-05-26T20:18:34.062-07:00Eficácia da Prece<div style="text-align: justify;">
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Eficácia da Prece</div>
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5. Por isso vos digo: todas as coisas que vós pedirdes orando, crede que as haveis de ter, e que assim vos sucederão. (Marcos, XI: 24).</div>
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6. Há pessoas que contestam a eficácia da prece, entendendo que, por conhecer Deus as nossas necessidades, é desnecessário expô-las a Ele. Acrescentam ainda que, tudo se encadeando no universo através de leis eternas, nossos votos não podem modificar os desígnios de Deus.</div>
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Há leis naturais e imutáveis, sem dúvida, que Deus não pode anular segundo os caprichos de cada um. Mas daí a acreditar que todas as circunstâncias da vida estejam submetidas à fatalidade, a distância é grande. Se assim fosse, o homem seria apenas um instrumento passivo, sem livre-arbítrio e sem iniciativa. Nessa hipótese, só lhe caberia curvar a fronte ante os golpes do destino, sem procurar evitá-los e não deveria esquivar-se dos perigos. Deus não lhe deu o entendimento e a inteligência para que não os utilizasse, a vontade para não querer, a atividade para cair na inação. O homem sendo livre de agir, num ou outro sentido, seus atos têm, para ele mesmo e para os outros, conseqüências subordinadas às suas decisões. Em virtude da sua iniciativa, há portanto acontecimentos que escapam, forçosamente, à fatalidade, e que nem por isso destroem a harmonia das leis universais, da mesma maneira que o avanço ou o atraso dos ponteiros de um relógio não destrói a lei do movimento, o que regula o mecanismo do aparelho.Deus pode, pois, atender a certos pedidos sem derrogar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, dependendo sempre o atendimento da Sua vontade.</div>
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<br /></div>
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7. Será ilógico concluir-se, desta máxima: "Aquilo que pedirdes pela prece vos será dado", que basta pedir para obter, e injusto acusar a Providência se ela não atender a todos os pedidos que lhe fazem, porque ela sabe melhor do que nós o que nos convém. Assim procede o pai prudente, que recusa ao filho o que lhe seria prejudicial. O homem, geralmente, só vê o presente; mas, se o sofrimento é útil para a sua felicidade futura, Deus o deixará sofrer, como o cirurgião deixa o doente sofrer a operação que deve curá-lo.</div>
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O que Deus lhe concederá, se pedir com confiança, é a coragem, a paciência e a resignação. E o que ainda lhe concederá, são os meios de se livrar das dificuldades, com a ajuda da idéia que lhe serão sugeridas pelos Bons Espíritos, de maneira que lhe restará o mérito da ação. Deus assiste aos que se ajudam a si mesmos, segundo a máxima: "Ajuda-te e o céu te ajudará", e não aos que tudo esperam do socorro alheio, sem usar as próprias faculdades. Mas, na maioria da vezes, preferimos ser socorridos por um milagre, sem nada fazermos. (Ver cap. XXV, nº 1 e segs.).</div>
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8. Tomemos um exemplo. Um homem está perdido num deserto; sofre horrivelmente de sede; sente-se desfalecer e deixa-se cair ao chão. Ora, pedindo a ajuda de Deus, e espera; mas nenhum anjo vem lhe dar de beber. No entanto, um Bom Espírito lhe sugere o pensamento de levantar-se e seguir determinada direção. Então, por um impulso instintivo, reúne suas forças, levanta-se e avança ao acaso. Chegando a uma elevação do terreno, descobre ao longe um regato, e com isso a coragem. Se tiver fé, exclamará: "Graças, meu Deus, pelo pensamento que me inspiraste e pela força que me deste". Se não tiver fé, dirá: "Que boa idéia tive eu! Que sorte eu tive, de tomar o caminho da direita e não o da esquerda; o acaso, algumas vezes, nos ajuda de fato! Quanto me felicito pela minha coragem e por não me haver deixado abater!"</div>
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Mas, perguntarão, por que o Bom Espírito não lhe disse claramente: "Siga este caminho, e no fim encontrarás o que necessitas"? Por que não se mostrou a ele, para guiá-lo e sustentá-lo no seu abatimento? Dessa maneira o teria convencido da intervenção da Providência. Primeiramente, para lhe ensinar que é necessário ajudar-se a si mesmo e usar as próprias forças. Depois, porque, pela incerteza, Deus põe à prova a confiança e a submissão à sua vontade.</div>
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Esse homem estava na situação da criança que, ao cair, vendo alguém, põe-se a gritar e espera que a levantem; mas, se não vê ninguém, esforça-se e levanta-se sozinha.</div>
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Se o anjo que acompanhou a Tobias lhe houvesse dito: "Fui enviado por Deus para te guiar na viagem e te preservar de todo perigo", Tobias não teria nenhum mérito. Foi por isso que o anjo só se deu a conhecer na volta.</div>
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B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-91573574035843086782017-05-26T20:15:00.002-07:002017-05-26T20:15:58.063-07:00Condições da Prece<div style="text-align: justify;">
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<span style="color: red;">Condições da Prece</span></div>
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1. E quando orais, não haveis de ser como os hipócritas, que gostam de orar em pé nas sinagogas, e nos cantos das ruas, para serem vistos dos homens; em verdade vos digo, que eles já receberam a sua recompensa. Mas tu, quando orares, entra no teu aposento, e fechada a porta, ora a teu Pai em secreto; e teu Pai, que vê o que se passa em secreto, te dará a paga. E quando orais não faleis muito, como os gentios; pois cuidam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não queirais portanto parecer-vos com eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, primeiro que vós lhe peçais. (Mateus, VI: 5-8).</div>
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<br /></div>
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2. Mas quando vos puserdes em oração, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que também vosso Pai, que está nos Céus, vos perdoe os vossos pecados. Porque se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não há de perdoar vossos pecados. (Marcos, XI:25-26).</div>
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<br /></div>
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3.E propôs também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, como se fossem justos, e desprezavam os outros: Subiram dois homens ao templo, a fazer oração: um fariseu e outro publicano. O fariseu, posto em pé, orava lá no seu interior desta forma: Graças te dou, meu Deus, porque não sou como os demais homens, que são uns ladrões, uns injustos, uns adúlteros, como é também este publicano; jejuo duas vezes na semana, pago o dízimo de tudo o que tenho. O publicano, pelo contrário, posto lá de longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, sê propício a mim, pecador. Digo-vos que este voltou justificado para a sua casa, e não o outro; porque todo o que se exalta será humilhado, e todo o que se humilha será exaltado. (Lucas, XVIII:9-14).</div>
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<br /></div>
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4. As condições da prece foram claramente definidas por Jesus. Quando orardes, diz ele, não vos coloqueis em evidência, mas orai em secreto. Não fingi orar demasiado, porque não será pelas muitas palavras que sereis atendidos, mas pela sinceridade delas. Antes de orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-a, porque a prece não poderia ser agradável a Deus, se não partisse de um coração purificado de todo sentimento contrário à caridade. Orai, enfim, com humildade, como o publicano, e não com orgulho, como o fariseu. Examinai os vossos defeitos, e não as vossas qualidades, e se vos comparardes aos outros, procurai o que existe de mau em vós. (Ver cap. X, nº 7 e 8).</div>
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<br /></div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-69162879629274830182017-04-29T14:51:00.003-07:002017-04-29T14:51:28.820-07:00Mediunidade Gratuita<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F952866994859791%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe></div>
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<span style="color: red;">Mediunidade Gratuita</span></div>
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7. Os médiuns modernos, _ pois os apóstolos também tinham mediunidade, _ receberam igualmente de Deus um dom gratuito, que é o de serem intérpretes dos espíritos, para instruírem os homens, para lhes ensinarem o caminho do bem e levá-los à fé, e não para lhes venderem palavras que não lhes pertencem, pois que não se originam nas suas idéias, nem nas suas pesquisas, nem em qualquer outra espécie de seu trabalho pessoal. Deus deseja que a luz atinja a todos, e não que o mais pobre seja deserdado e possa dizer: Não tenho fé, porque não pude pagar; não tive a consolação de receber o estímulo e o testemunho de afeição daqueles por quem choro, pois sou pobre. Eis porque a mediunidade não é um privilégio, e se encontra por toda parte. Fazê-la pagar, seria portanto desviá-la de sua finalidade providencial.</div>
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<br /></div>
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8. Qualquer pessoa que conheça as condições em que os bons Espíritos se comunicam, sua repulsa a todas as formas de interesse egoísta, e saiba como pouca coisa basta para afastá-los, jamais poderá admitir que Espíritos Superiores estejam à disposição do primeiro que os convocar a tanto por sessão. O simples bom senso repele semelhante coisa. Não seria ainda uma profanação, evocar por dinheiro os seres que respeitamos ou que nos são caros? Não há dúvida que podemos obter manifestações dessa maneira, mas quem poderia garantir-lhes a sinceridade? Os Espíritos levianos, mentirosos e espertos, e toda a turba de Espíritos inferiores, muito pouco escrupulosos, atendem sempre a esses chamados, e estão prontos a responder ao que lhes perguntarem, sem qualquer preocupação com a verdade. Aquele, pois, que deseja comunicações sérias, deve primeiro procurá-las com seriedade, esclarecendo-se quanto à natureza das ligações do médium com os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se conseguir a boa vontade dos bons Espíritos é a que decorre da humildade, do devotamento e da abnegação: o mais absoluto desinteresse moral e material.</div>
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<br /></div>
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9. Ao lado da questão moral, apresenta-se uma consideração de ordem positiva, não menos importante, que se refere à própria natureza da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não será jamais uma profissão, não somente porque isso a desacreditaria no plano moral, colocando os médiuns na mesma posição dos ledores da sorte, mas porque existe ainda uma dificuldade material para isso: é que se trata de uma faculdade essencialmente instável, fugidia, variável, com a qual ninguém pode contar na certa. Ela seria, portanto, para o seu explorador, um campo inteiramente incerto, que poderia escapar-lhe no momento mais necessário. Bem diversa é uma capacidade adquirida pelo estudo e pelo trabalho, e que, por isso mesmo, torna-se uma verdadeira propriedade, da qual é naturalmente lícito tirar proveitos. A mediunidade, porém, não é nem uma arte nem uma habilidade, e por isso não pode ser profissionalizada. Ela só existe graças ao concurso dos Espíritos; se estes faltarem, não há mediunidade, pois embora a aptidão possa substituir, o exercício se torna impossível. Não há, portanto, um único médium no mundo, que possa garantir a obtenção de um fenômeno espírita em determinado momento. Explorar a mediunidade, como se vê, é querer dispor de uma coisa que realmente não se possui. Afirmar o contrário é enganar os que pagam. Mas há mais, porque não é de si mesmo que se dispõe, e sim dos Espíritos, das almas dos mortos, cujo concurso é posto à venda. Este pensamento repugna instintivamente. Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, a credulidade e a superstição, que provocou a proibição de Moisés. O Espiritismo moderno, compreendendo o aspecto sério do assunto, lançou o descrédito sobre essa exploração,e elevou a mediunidade à categoria de missão. (Ver O Livro dos Médiuns, cap. XXVIII, e O Céu e o Inferno, cap. XI).</div>
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<br /></div>
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10. A mediunidade é uma coisa sagrada, que deve ser praticada santamente, religiosamente. E se há uma espécie de mediunidade que requer esta condição de maneira ainda mais absoluta, é a mediunidade curadora. O médico oferece o resultado dos seus estudos, feitos ao peso de sacrifícios geralmente penosos; o magnetizador, o seu próprio fluido, e freqüentemente a sua própria saúde: eles podem estipular um preço para isso. O médium curador transmite o fluido salutar dos bons Espíritos, e não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os Apóstolos, embora pobres, não cobravam as curas que operavam.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Que aquele, pois, que não tem do que viver, procure outros recursos que não os da mediunidade; e que não lhe consagre, se necessário, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos levarão em conta o seu devotamento e os seus sacrifícios, enquanto se afastarão dos que pretendem fazer da mediunidade um meio de subir na vida.</div>
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<br /></div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-46155542135364128162017-04-29T14:41:00.003-07:002017-04-29T14:41:46.779-07:00Vendilhões Expulsos do Templo<div style="text-align: justify;">
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<span style="color: red;">Vendilhões Expulsos do Templo</span></div>
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<br /></div>
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5. <span style="color: #674ea7;">Chegaram pois a Jerusalém. E havendo entrado no templo, começou a lançar fora os que vendiam e compravam no templo; e derribou as mesas dos banqueiros, e as cadeias dos que vendiam pombas; e não consentia que qualquer transportasse móvel algum pelo templo. E ele os ensinava, dizendo-lhes: Porventura não está escrito que a minha casa será chamada casa de oração entre todas as gentes? E vós tendes feito dela covil de ladrões. O que ouvindo os príncipes dos sacerdotes, e os escribas, andavam excogitando de que modo o haviam de perder, porque todo o povo admirava a sua doutrina e tinham medo dele. (Marcos, XI: 15-18; e semelhante em Mateus, XXI: 12-13)</span>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6. Jesus expulsou os vendilhões do templo, e assim condenou o tráfico das coisas santas, sob qualquer forma que seja. Deus não vende a sua bênção, nem o seu perdão, nem a entrada no Reino dos Céus. O homem não tem, portanto, o direito de cobrar nada disso.</div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-78321858666770587762017-04-29T14:39:00.001-07:002017-04-29T14:42:52.969-07:00Preces Pagas<div style="text-align: justify;">
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<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;">Preces Pagas</span></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3. <span style="color: #674ea7;">Estando porém ouvindo-o todo o povo, disse Jesus a seus discípulos: Guardai-vos dos escribas, que querem andar com roupas talares, e gostam de ser saudados nas praças, e das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nos banquetes; que devoram as casas das viúvas, fingindo largas orações. Estes tais receberão maior condenação. (Lucas, XX: 45-47, e semelhantes em Marcos, XIII: 38-40; Mateus, XXIII: 14).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4. Disse ainda Jesus: Não façais que as vossas preces sejam pagas; não façais como os escribas, que "a pretexto de longas preces, devoram as casas das viúvas", o que quer dizer: apossam-se de suas fortunas. A prece é um ato de caridade, um impulso do coração; fazer pagar aquelas que dirigimos a Deus pelos outros, é nos transformarmos em intermediários assalariados. A prece se transforma, então, numa fórmula que é cobrada segundo o seu tamanho. Ora, das duas, uma: Deus mede ou não mede as suas graças pelo número das palavras; e se forem necessárias muitas, como dizer apenas algumas, ou quase nada, por aquele que não pode pagar? Isso é uma falta de caridade. E se uma palavra é suficiente, as demais são inúteis. Então, como cobrá-las? É uma prevaricação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Deus não vende os seus benefícios, mas concede-os. Como, pois, aquele que nem sequer é o seu distribuidor, e que não pode garantir a sua obtenção, cobra um pedido que talvez nem seja atendido? Deus não pode subordinar um ato de clemência, de bondade ou de justiça, que se solicita de sua misericórdia, a um determinado pagamento; mesmo porque, se o fizesse, o pagamento não sendo efetuado, ou sendo insuficiente, a justiça, a bondade e a clemência de Deus ficariam em suspenso. A razão, o bom senso, a lógica, dizem-nos que Deus, a perfeição absoluta, não pode delegar a criaturas imperfeitas o direito de estabelecer preços para a sua Justiça. Pois a Justiça de Deus é como o Sol, que se distribui para todos, para o pobre como para o rico. Se considerarmos imoral traficar com as graças de um soberano terreno, seria lícito vender as do Soberano do Universo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As preces pagas têm ainda outro inconveniente: é que aquele que as compra se julga, no mais das vezes, dispensado de orar por si mesmo, pois considera-se livre dessa obrigação, desde que deu o seu dinheiro. Sabemos que os Espíritos são tocados pelo fervor do pensamento dos que se interessam por eles. Mas qual pode ser o fervor daquele que paga um terceiro para orar por ele? E qual o fervor desse terceiro, quando delega o mandato a outro, e este a outro, e assim por diante? Não é isso reduzir a eficácia da prece ao valor da moeda corrente?</div>
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<br /></div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-60738303958333115422017-04-29T14:33:00.004-07:002017-04-29T14:34:02.639-07:00Dom de Curar<div style="text-align: justify;">
<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F940468352766322%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe></div>
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<span style="color: red;">Dom de Curar</span></div>
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1.<span style="color: #674ea7;"> Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; dai de graça o que de graça recebestes. (Mateus, X: 8).</span></div>
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2. "Dai de graça o que de graça recebestes", disse Jesus aos seus discípulos, e por esse preceito estabelece que não se deve cobrar aquilo porque nada se pagou. Ora, o que eles haviam recebido de graça era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, ou seja, os maus Espíritos. Esse dom lhes fora dado gratuitamente por Deus, para alívio dos que sofrem e para ajudar a propagação da fé. Ele lhes diz que não o transformem em objeto de comércio ou de especulação, nem em meio de vida.</div>
B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-66673463491904095932017-03-25T14:41:00.000-07:002017-03-25T14:42:44.941-07:00Não Vos Canseis Pelo Ouro<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F932528576893633%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
Não Vos Canseis Pelo Ouro<br />
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9. Não possuais ouro nem prata, nem levai dinheiro nas vossas cintas; nem alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem calçado, nem bordão, porque digno é o trabalhador do seu alimento.<br />
<br />
10. E em qualquer cidade ou aldeia que entrardes, informai-vos de quem há nela digno, e ficai ali, até que vos retireis. E ao entrardes na casa, saudai-a, dizendo: Paz seja nesta casa. E se aquela casa na realidade o merecer, virá sobre ela a vossa paz; e se não o merecer, tornará para vós a vossa paz. Sucedendo não vos querer alguém em casa, nem ouvir o que dizeis, ao sair para fora da casa, ou da cidade, sacudi o pó de vossos pés. Em verdade vos afirmo isto: menos rigor experimentará no dia do juízo a terra de Sodoma e de Gomorra, do que aquela cidade. (Mateus, X: 9-15).<br />
<br />
11. Estas palavras, que Jesus dirigia aos seus apóstolos, ao enviá-los anunciar a boa nova pela primeira vez, nada tinham de estranho naquela época. Estavam de acordo com os costumes patriarcais do Oriente, onde o viajor era sempre bem recebido. Mas então eles eram raros. Entre os povos modernos, o aumento das viagens teria de criar novos costumes. Só encontramos agora os do tempo antigo nas regiões distantes, onde o tráfico intenso ainda não penetrou. Se Jesus voltasse hoje à Terra, não poderia mais dizer aos seus apóstolos: Ponde-vos a caminho sem provisões.<br />
<br />
Juntamente como seu sentido próprio, essas palavras encerram um sentido moral bastante profundo. Jesus ensinava, assim, aos seus discípulos, a se confiarem à Providência. Além disso, desde que nada possuíam, eles não podiam tentar a cupidez dos que os recebiam. Era um meio pelo qual distinguiriam os caridosos dos egoístas, e por isso lhes disse: "Informai-vos de quem é digno a vos receber", ou seja, de quem é suficientemente humano para abrigar o viajor que nada pode pagar, porquanto esses são dignos de ouvir as vossas palavras, e é pela sua caridade que os reconhecereis.<br />
<br />
Quanto aos que nem sequer os quisessem receber, nem ouvir, recomendou ele aos apóstolos que os amaldiçoassem? Ou recomendou que se impusessem a eles, e usassem de violência, para os constranger a se converterem? Não, mas que se retirassem pura e simplesmente, à procura de gente de boa vontade.<br />
<br />
Assim diz hoje o Espiritismo aos seus adeptos: Não violenteis nenhuma consciência; não forceis ninguém a deixar a sua crença para adotar a vossa; não lanceis o anátema sobre os que não pensam como vós. Acolhei os que vos procuram e deixeis em paz os que vos repelem. Lembrai-vos das palavras de Cristo: antigamente o céu era tomado por violência, mas hoje o será pela caridade e a doçura. (Ver cap. IV, nº s 10 e 11).<br />
<br />B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-40293754253559229892017-03-25T14:33:00.001-07:002017-03-25T14:42:24.544-07:00Olhai as Aves do Céu<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F929228043890353%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
Olhai as Aves do Céu<br />
<br />
6. Não queirais entesourar para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os desenterram e roubam. Mas entesourai para vós tesouros no céu, onde não os consomem a ferrugem nem a traça, e onde os ladrões não o desenterram nem roubam. Porque onde está o tesouro, aí está também o teu coração.<br />
<br />
Portanto vos digo: Não andeis cuidadosos da vossa vida, que comereis, nem para o vosso corpo, que vestireis. Não é mais a alma do que a comida, e o corpo mais do que o vestido? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem fazem provimentos nos celeiros; e, contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Porventura não sois muito mais do que elas: E qual de vós, discorrendo, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E por que andais vós solícitos pelo vestido? Considerai como crescem os lírios do campo; eles não trabalham nem fiam; digo-vos mais, que nem Salomão, em toda a sua glória, se cobriu jamais com um destes. Pois se ao feno do campo, que hoje é, e amanhã é lançado no forno, Deus veste assim, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos cobriremos? Porque os gentios é que se cansam por estas coisas. Porquanto vosso Pai sabe que tendes necessidade de todas elas. Buscai primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas se vos acrescentarão. E assim não andeis inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia basta a sua própria aflição. (Mateus, VI: 19-21,25-34).<br />
<br />
7. Se tomássemos estas palavras ao pé da letra, elas seriam a negação de toda a previdência e de todo o trabalho, e conseqüentemente, de todo o progresso. Seguindo esse princípio, o homem se reduziria a um espectador passivo. Suas forças físicas e intelectuais não seriam postas em atividade. Se essa tivesse sido a sua condição normal na Terra, ele jamais sairia do estado primitivo, e se adotasse agora esse princípio, não teria mais nada a fazer. É evidente que não poderia ter sido esse o pensamento de Jesus, porque estaria em contradição com o que ele já dissera em outras ocasiões, como no tocante às leis da natureza.Deus criou o homem sem roupas e sem casa, mas deu-lhe a inteligência para produzi-las (Ver cap. XIV,nº 6 e cap. XXV, nº 2).<br />
<br />
Não se pode ver nestas palavras, portanto, mais do que uma alegoria poética da Providência, que jamais abandona os que nela confiam, mas com a condição de que também se esforcem. É assim que, se nem sempre os socorre com ajuda material, inspira-lhes os meios de saírem por si mesmos de suas dificuldades. (Ver cap. XXVII, nº 8).<br />
<br />
Deus conhece as nossas necessidades, e a elas provê, conforme for necessário. Mas o homem, insaciável nos seus desejos, nem sempre contenta-se com o que tem. O necessário não lhe basta, ele quer também o supérfluo. É então que a Providência o entrega a si mesmo. Freqüentemente ele se torna infeliz por sua própria culpa, e por não haver atendido as advertências da voz da consciência, e Deus o deixa sofrer as conseqüências, para que isso lhe sirva de lição no futuro. (Ver cap. V, nº 4).<br />
<br />
8. A Terra produz o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar a sua produção, segundo as leis de justiça, caridade e amor ao próximo. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o que sobrar para um determinado momento, suprirá a insuficiência momentânea de outro, e todos terão o necessário. O rico, então, considerará a si mesmo como um homem que possui grandes depósitos de sementes: se as distribuir, elas produzirão ao cêntuplo, para ele e para os outros; mas, se as comer sozinho, se as desperdiçar e deixar que se perca o excedente do que comeu, elas nada produzirão, e todos ficarão em necessidade. Se as fechar no seu celeiro, os insetos as devorarão. Eis porque Jesus ensinou: Não amontoeis tesouros na terra, pois são perecíveis, mas amontoai-os no céu, onde são eternos. Em outras palavras: não deis mais importância aos bens materiais do que aos espirituais, e aprendei a sacrificar os primeiros em favor dos segundos. (Ver cap. XVI, nº s 7 e segs.). Não é através de leis que se decretam a caridade e a fraternidade. Se elas não estiverem no coração, o egoísmo as asfixiará sempre. Fazê-las ali penetrar, é a tarefa do Espiritismo.<br />
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<br />B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-16769152569507399052017-03-25T14:31:00.001-07:002017-03-25T14:42:06.028-07:00Ajuda-te, e o Céu Te AJudará<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F924099604403197%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
Ajuda-te, e o Céu Te AJudará<br />
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1. Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque todo o que pede, recebe; e o que busca, acha; e a quem bate, abrir-se-á. Ou qual de vós, porventura, é o homem que, se seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, porventura, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma serpente. Pois se vós outros, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos Céus, dará boas dádivas aos que lhes pedirem. (Mateus, VII: 7-11).<br />
<br />
2. Segundo o modo de ver terreno, a máxima: Buscai e achareis, é semelhante a esta outra: Ajuda-te, e o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho, e por conseguinte, da lei do progresso. Porque o progresso é produto do trabalho, desde que é este que põe em ação as forças da inteligência.<br />
<br />
Na infância da Humanidade, o homem só aplica a sua inteligência na procura de alimentos, dos meios de se preservar das intempéries e de se defender dos inimigos. Mas Deus lhe deu, a mais do que ao animal, o desejo constante de melhorar, ou seja, essa aspiração do melhor, que o impele à pesquisa dos meios de melhorar a sua situação, levando-os às descobertas, às invenções, ao aperfeiçoamento da ciência, pois é a ciência que lhe proporciona o que lhe falta. Graças às suas pesquisas, sua inteligência se desenvolve, sua moral se depura. Às necessidades do corpo sucedem as necessidades do espírito: após o alimento material, ele necessita do alimento espiritual. É assim que o homem passa da selvageria à civilização.<br />
<br />
Mas o progresso que cada homem realiza individualmente, durante a vida terrena, é coisa insignificante, e num grande número deles, até mesmo imperceptível. Como, então, a Humanidade poderia progredir, sem a preexistência e a reexistência da alma? Se as almas deixassem a Terra todos os dias, para não mais voltar, a Humanidade se renovaria sem cessar com as entidades primitivas, que teriam tudo a fazer e tudo a aprender. Não haveria razão, portanto, para que o homem de hoje fosse mais adiantado que o dos primeiros tempos do mundo, pois que para cada nascimento o trabalho intelectual teria de recomeçar. A alma voltando, ao contrário, com o seu progresso já realizado, e adquirindo de cada vez alguma experiência a mais, vai assim passando gradualmente da barbárie à civilização material, e desta à civilização moral. (Ver cap. IV, nº 17).<br />
<br />
3. Se Deus tivesse liberado o homem do trabalho físico, seus membros seriam atrofiados; se o livrasse do trabalho intelectual, seu espírito permaneceria na infância, nas condições instintivas do animal. Eis porque ele fez do trabalho uma necessidade, e lhe disse. Busca e acharás; trabalha e produzirás; e dessa maneira serás filho das tuas obras, terás o mérito da sua realização, e serás recompensado segundo o que tiveres feito.<br />
<br />
4. É em virtude da aplicação desse princípio que os Espíritos não vêm poupar ao homem o seu trabalho de pesquisar, trazendo-lhe descobertas e invenções já feitas e prontas para a utilização, de maneira a só ter que tomá-las nas mãos, sem sequer o incômodo de um pequeno esforço, nem mesmo de pensar. Se assim fosse, o mais preguiçoso poderia enriquecer-se, e o mais ignorante tornar-se sábio, ambos sem nenhum esforço, e atribuindo-se o mérito do que não haviam feito. Não, os espíritos não vêm livrar o homem da lei do trabalho, mas mostrar-lhe o alvo que deve atingir e a rota que o leve a ele, dizendo: Marcha e atingirás! Encontrarás pedras nos teus passos; mantém-te vigilante, e afasta-as por ti mesmo! Nós te daremos a força necessária, se quiseres empregá-la (Ver O Livro dos Médiuns, cap. XXVI, nº s 291 e segs.).<br />
<br />
5. Segundo a compreensão moral, essas palavras de Jesus significam o seguinte: Pedi a luz que deve clarear o vosso caminho, e ela vos será dada; pedi a força de resistir ao mal, e a tereis; pedi a assistência dos Bons Espíritos, e eles virão ajudar-vos, e como o anjo de Tobias, vos servirão de guias: pedi bons conselhos, e jamais vos serão recusados; batei à nossa porta, e ela vos será aberta; mas pedi sinceramente, com fé, fervor e confiança; apresentai-vos com humildade e não com arrogância, sem o que sereis abandonados às vossas próprias forças, e as próprias quedas que sofrerdes constituirão a punição do vosso orgulho.<br />
<br />
É esse o sentido dessas palavras do Cristo: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.<br />
<br />B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-21030113543121212232017-02-28T18:25:00.000-08:002017-03-25T14:13:48.172-07:00cap.24 - par. 1 a 7 - A Candeia Debaixo do Alqueire - Porque Fala Jesus Por Parábolas<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F884169011729590%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
1. Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos os que estão na casa. (Mateus, V: 15).<br />
<br />
2. Ninguém, pois, acende uma luzerna e a cobre com alguma vasilha, ou a põe debaixo da cama; põe-na, sim, sobre um candeeiro, para que vejam a luz os que entram. Porque não há coisa encoberta, que não haja de ser manifestada; nem escondida, que não haja de saber-se e fazer-se pública. (Lucas, VIII: 16-17).<br />
<br />
3. E chegando-se a eles os discípulos lhe disseram: Por que razão lhes fala tu por parábolas? Ele, respondendo, lhes disse: Porque a vós outro vos é dado saber os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não lhes é concedido. Porque ao que tem, se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso é que eu lhes falo em parábolas; porque eles vendo, não vêem, e ouvindo não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Vós ouvireis com os ouvidos, e não entendereis; e vereis com olhos, e não vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se fizeram tardos, e eles fecharam os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam no coração, e se convertam, e eu os sare. (Mateus, XIII: 10-15).<br />
<br />
4. Causa estranheza ouvir Jesus dizer que não se deve por a luz debaixo do alqueire, ao mesmo tempo que esconde a toda hora o sentido das suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender. Ele se explica, entretanto, dizendo aos apóstolos: Eu lhes falo em parábolas, porque eles não estão em condições de compreender certas coisas; eles vêem, olham, ouvem e não compreendem; assim, dizer-lhes tudo, ao menos agora seria inútil; mas a vós o digo, porque já vos é dado compreender esses mistérios. Ele procedia, portanto, para com o povo, como se faz com as crianças, cujas idéias ainda não se encontram desenvolvidas. Dessa maneira, indica-nos o verdadeiro sentido da máxima: "Não se deve por a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entram possam vê-la". Ela não diz que tenhamos de revelar inconsideravelmente todas as coisas, pois, todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência de quem o recebe, e porque há pessoas que uma luz muito viva pode ofuscar sem esclarecer.<br />
<br />
Acontece com os homens, em geral, o mesmo que com os indivíduos. As gerações passam também pela infância, pela juventude e pela madureza. Cada coisa deve vir a seu tempo, pois a sementeira lançada à terra, fora de tempo, não produz. Mas aquilo que a prudência manda calar momentaneamente, cedo ou tarde deve ser descoberto, porque chegando a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; a obscuridade lhes pesa. Como Deus lhes deu a inteligência para compreenderem e se guiarem, entre as coisas da terra e do céu, eles querem racionalizar a sua fé. E então que não se deve por a candeia debaixo do alqueire, pois sem a luz da razão, a fé se enfraquece. (Ver cap. XIX, nº 7).<br />
<br />
5. Se a Providência, portanto, na sua prudente sabedoria, não revela a verdade senão gradualmente, é que a vai sempre desvelando, à medida que a Humanidade amadurece para recebê-la. Ela mantém a luz em reserva, e não debaixo do alqueire. Mas os homens que a possuem, em geral, só a ocultam do vulgo com a intenção de dominá-lo. São esses os que põem verdadeiramente a luz debaixo do alqueire. É assim que todas as religiões sempre tiveram os seus mistérios, cujo exame proíbem. Mas enquanto essas religiões se atrasavam, a ciência e a inteligência avançaram e romperam o véu misterioso. O povo que se tornou adulto pode assim penetrar o fundo das coisas, e então rejeitou na sua fé o que se mostrava contrário à observação.<br />
<br />
Não podem subsistir mistérios absolutos nesse terreno, e Jesus está com a razão quando afirma que não há nada secreto que não deva ser conhecido. Tudo o que está oculto será descoberto um dia, e o que o homem ainda não pode compreender sobre a Terra, lhe será progressivamente revelado nos mundos mais adiantados, na proporção em que ele se purificar. Aqui na Terra, ainda se perde no nevoeiro.<br />
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6. Pergunta-se que proveito o povo poderia tirar dessa infinidade de parábolas, cujo sentido estava oculto para ele. Deve notar-se que Jesus só se exprimiu em parábolas sobre as questões, de alguma maneira abstratas, da sua doutrina. Mas, tendo feito da caridade e da humildade a condição expressa da salvação, tudo o que disse a esse respeito é perfeitamente claro, explícito e sem nenhuma ambigüidade. Assim, devia ser, porque se tratava de regra de conduta, regra que todos deviam compreender, para poderem observar. Era isso o essencial para a multidão ignorante, à qual se limitava a dizer: Eis o que é necessário para se ganhar o Reino dos Céus. Sobre outras questões, só desenvolvia os seus pensamentos para os discípulos. Estando eles mais adiantados, moral e intelectualmente, Jesus podia iniciá-los nos princípios mais abstratos. Foi por isso que disse: Ao que já tem, ainda mais se dará, e terá em abundância. (Ver cap. XVIII, nº 15).<br />
<br />
Não obstante, mesmo com os apóstolos, tratou de modo vago sobre muitos pontos, cuja inteligência completa estava reservada aos tempos futuros. Foram esses os pontos que deram lugar a diversas interpretações, até que a Ciência, de um lado, e o Espiritismo, de outro, vieram revelar as novas leis da natureza, que tornaram compreensível o seu verdadeiro sentido.<br />
<br />
7. O Espiritismo vem atualmente lançar a sua luz sobre uma porção de pontos obscuros, mas não o faz inconsideravelmente. Os Espíritos procedem, nas suas instruções, com admirável prudência. É sucessiva e gradualmente que eles têm abordado as diversas partes já conhecidas da doutrina, e é assim que as demais partes serão reveladas no futuro, à medida que chegue o momento de fazê-las sair da obscuridade. Se a houvessem apresentado completa desde o início, ela não teria sido acessível senão a um pequeno número e teria mesmo assustado aqueles que não se achavam preparados, o que seria prejudicial à sua propagação. Se os Espíritos, portanto, ainda não dizem tudo ostensivamente, não é porque a doutrina possua mistérios reservados aos privilegiados, nem que eles ponham a candeia debaixo do alqueire, mas porque cada coisa deve vir no tempo oportuno. Eles dão a cada idéia o tempo de amadurecer e se propagar, antes de apresentarem outra, e aos acontecimentos,o tempo de lhes preparar a aceitação.B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-20257558443628194212017-01-16T16:39:00.001-08:002017-01-16T16:39:08.482-08:00Carregar a Cruz – Quem Quiser Salvar a Vida<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F919395781540246%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
17 – Bem aventurados sereis quando os homens vos aborrecerem, e quando vos separarem, e carregarem de injúrias, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do Homem. Folgai naquele dia, e exultai; porque, olhai, que grande é o vosso galardão no céu; porque desta maneira tratavam aos profetas os pais deles. (Lucas, VI: 22-23)<br />
<br />
18 – E chamando a si o povo, com seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quiser seguir, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. Pois de que aproveitará ao homem, se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Marcos, VIII: 34-36; Mateus, X: 39, e João, XII: 24-25).<br />
<br />
19 – Regozijai-vos, disse Jesus, quando os homens vos odiarem e vos perseguirem por minha causa, porque sereis recompensados no céu. Essas palavras podem ser interpretadas assim: Sedes felizes quando os homens, tratando-vos com má vontade, vos derem a ocasião de provar a sinceridade de vossa fé, porque o mal que eles vos fizerem resultará em vosso proveito. Lamentai-lhes a cegueira, mas não os amaldiçoeis.<br />
<br />
Após isso, acrescenta: “Tome a sua cruz aquele que me quer seguir”, isto é: que suporte corajosamente as tribulações que a sua fé provocar, pois aquele que quiser salvar a sua vida e os seus bens, renunciando a mim, perderá as vantagens do Reino dos Céus, enquanto os que tudo perderem aqui em baixo, até mesmo a vida, para o triunfo da verdade, receberão na vida futura o prêmio da coragem, da perseverança e da abnegação. Mas para os que sacrificam os bens celestes aos gozos terrenos, Deus dirá: Já recebeste a vossa recompensa.B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-20871029113962430172017-01-16T16:34:00.002-08:002017-01-16T16:34:30.000-08:00A Coragem Da Fé<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F904373919709099%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
13 – Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos Céus; e o que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos Céus. (Mateus, X: 32-33).<br />
<br />
14 – Porque se alguém se envergonhar de mim, e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua majestade, e na de seu Pai e dos santos anjos. (Lucas, IX: 26)<br />
<br />
15 – A coragem das opiniões sempre mereceu a consideração dos homens, porque é prova de dignidade enfrentar os perigos, as perseguições, as discussões, e até mesmo os simples sarcasmos, aos quais sempre se expõe aquele que não teme confessar abertamente idéias que não são admitidas por todos. Nisto, como em tudo, o mérito está na razão das circunstâncias, e dos resultados que podem advir. Há sempre fraqueza em recuar diante das conseqüências da sustentação das opiniões, mas há casos em que isso equivale a uma covardia tão grande como a de fugir no momento do combate.<br />
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Jesus estigmatiza essa covardia, no tocante ao problema especial da sua doutrina, ao dizer que, se alguém se envergonhar das suas palavras, ele também se envergonhará daquele; que renegará o que o houver renegado; que reconhecerá, perante o Pai que está nos Céus, o que o confessar diante dos homens. Em outros termos: Aqueles que temeram confessar-se discípulos da verdade, não são dignos de ser admitidos no Reino da Verdade. Perderão, assim, as vantagens da fé, porque se trata de uma fé egoísta, que eles guardam para si mesmos, ocultando-a, com medo dos prejuízos que lhes possa acarretar no mundo. Enquanto isso, os que colocam a verdade acima dos seus interesses materiais, proclamando-a abertamente, trabalham ao mesmo tempo pelo futuro próprio e dos outros.<br />
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16 – O mesmo acontece com os adeptos do Espiritismo, pois sendo a sua doutrina o desenvolvimento e a aplicação da doutrina do Evangelho, a eles também se dirigem essas palavras do Cristo. Eles semeiam na Terra o que colherão na vida espiritual: os frutos da sua coragem ou da sua fraqueza.B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-78298343842023436132017-01-16T16:31:00.002-08:002017-01-16T16:31:33.646-08:00Os Sãos Não Precisam De Médico<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F896127107200447%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
11 – E aconteceu que, estando Jesus assentado à mesa numa casa, eis que, vindo muitos publicanos e pecadores, se assentaram a comer com ele e com os seus discípulos. E vendo isto os fariseus, diziam aos seus discípulos: Por que come o vosso mestre com os publicanos e pecadores? Mas, ouvindo-os, Jesus disse: Os são não têm necessidade de médico, mas sim os enfermos. (Mateus, IX: 10-12).<br />
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12 – Jesus dirigia-se sobretudo aos pobres e aos deserdados, porque são eles os que mais necessitam de consolação; e aos cegos humildes e de boa fé, porque eles pedem que lhes abram os olhos; e não os orgulhosos, que crêem possuir toda a luz e não precisar de nada. (Ver Introdução: Publicanos, Peageiros).<br />
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Estas palavras, como tantas outras, aplicam-se ao Espiritismo. Às vezes admira-se de que a mediunidade seja concedida a pessoas indignas, e por isso mesmo capazes de a empregarem mal. Parece, costuma-se dizer, que uma faculdade tão preciosa deveria ser atributo exclusivo de pessoas de maior merecimento.<br />
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Digamos,de início, que a mediunidade é inerente a uma condição orgânica, de que todos podem ser dotados, como a de ver, ouvir e falar. Não há nenhuma de que o homem, em conseqüência do seu livre arbítrio, não possa abusar. Ora, se Deus não tivesse concedido a palavra, por exemplo, senão aos que são incapazes de dizer coisas más, haveria mais mudos do que falantes. Deus outorgou as faculdades ao homem, dando-lhe a liberdade de usá-las como quiser, mas pune sempre aqueles que delas abusam.<br />
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Se o poder de comunicar-se com os Espíritos só fosse dado aos mais dignos, qual aquele que ousaria pretendê-lo? E onde estaria o limite da dignidade e da indignidade? A mediunidade é dada sem distinção, a fim de que os Espíritos possam levar a luz a todas as camadas, a todas as classes da sociedade, ao pobre ao rico: aos virtuosos, para os fortalecer no bem, e aos viciosos, para os corrigir. Estes últimos não são os doentes que precisam de médico?<br />
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Por que Deus, que não quer a morte do pecador, o privaria do socorro que pode tirá-lo da lama? Os Bons Espíritos vêm assim em seu auxílio e seus conselhos, que ele recebe diretamente, são de natureza a impressioná-lo mais vivamente, do que se os recebesse de maneira indireta. Deus, na sua bondade, poupa-lhe a pena de ir procurar a luz à distância, e lha mete nas mãos. Não será ele bem mais culpado, se não atentar para ela? Poderia escusar-se com a sua ignorância, quando ele mesmo escreveu, viu com os próprios olhos, ouviu com os seus ouvidos e pronunciou com sua própria boca a sua condenação? Se ele não aproveitar, então será punido com a perda ou a perversão da sua faculdade, de que os maus Espíritos se apoderarão, para o obsedar e enganar, sem prejuízo das aflições comuns com que Deus castiga os servos indignos e os corações endurecidos pelo orgulho e o egoísmo.<br />
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A mediunidade não implica necessariamente as relações habituais com os Espíritos superiores. É simplesmente uma aptidão, para servir de instrumento, mais ou menos dócil, aos Espíritos em geral. O bom médium não é, portanto, aquele que tem facilidade de comunicação, mas o que é simpático aos Bons Espíritos e só por eles é assistido. É neste sentido, unicamente, que a excelência das qualidades morais é de importância absoluta para a mediunidade.<br />
<br />B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-9532030056462194502017-01-16T16:24:00.000-08:002017-01-16T16:24:11.421-08:00Não Ir Aos Gentios<div style="text-align: justify;">
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8 – A estes doze enviou Jesus, dando-lhes estas instruções, dizendo: Não procureis os gentios, nem entreis nas cidades dos samaritanos; mas ide antes às ovelhas que perecem, da casa de Israel. E pondo-vos a caminho, pregai, dizendo que está próximo o Reino dos Céus. (Mateus, X: 5-7)</div>
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9 – Jesus demonstra, em muitas circunstâncias, que as suas vistas não estão circunscritas ao povo judeu, mas abrangem a toda a Humanidade. Quando disse, portanto, aos apóstolos, que não se dirigissem aos pagãos, não foi por desprezar a sua conversão, o que nada teria de caridoso, mas porque os Judeus, que aceitavam a unicidade de Deus e esperavam o Messias, estavam preparados, pela lei de Moisés e pelos profetas, para receberem a sua palavra. Entre os pagãos faltava essa base, tudo ainda estava por fazer, e os apóstolos ainda não se achavam suficientemente esclarecidos para uma tarefa assim tão pesada. Eis porque lhes disse: Ide às ovelhas desgarradas de Israel, ou seja, ide semear em terreno já preparado, pois sabia que a conversão dos gentios viria a seu tempo. Mais tarde, com efeito, os apóstolos foram plantar a cruz no próprio centro do paganismo.</div>
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10 – Essas mesmas palavras podem ser aplicadas aos adeptos e aos divulgadores do Espiritismo. Os incrédulos sistemáticos, os obstinados zombadores, os adversários interessados, são para eles o que eram os gentios para os apóstolos. A exemplo destes, devem procurar prosélitos, primeiramente, entre as pessoas de boa vontade, que desejam a luz, nos quais se encontra um germe fecundo, e cujo número é grande, sem perderem tempo com os que se recusam a ver e entender, e que mais se aferram ao seu orgulho, quanto mais se der a impressão de se valorizar a sua conversão. Mais vale abrir os olhos a cem cegos que desejam ver claramente, do que a um só que se compraz na obscuridade, porque isso seria aumentar em maior proporção o número dos que sustentam a causa. Deixar os outros em paz não quer dizer indiferença, mas apenas boa política. A vez deles chegará, quando se renderem à opinião geral, de tanto ouvirem a mesma coisa incessantemente repetida ao seu redor, pois então julgarão que aceitam a idéia voluntariamente, por si mesmos, e não sob a pressão de outra pessoa. Porque as idéias são como as sementes: não podem germinar antes da estação própria, e a não ser em terreno preparado. Eis porque é melhor esperar o tempo propício, cultivando primeiro as que estão em condições, e evitando perder as outras por precipitação.</div>
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No tempo de Jesus, e em conseqüência das idéias restritas e materiais que o dominavam, tudo era circunscrito e localizado: a casa de Israel era um pequeno povo; os gentios eram pequenos povos circunvizinhos. Hoje, as idéias se universalizam e se espiritualizam. A nova luz não é privilégio de nenhuma nação; para ela, não existem barreiras; o seu foco se distribui por toda parte, e todos os homens são irmãos. Mas os gentios também não são mais um povo determinado: são uma opinião que se encontra por toda parte, e da qual a verdade triunfa pouco a pouco, como o Cristianismo triunfou do paganismo. E não é mais com armas de guerra que se pode combatê-los, mas com o poder da idéia.</div>
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B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2249560165134512526.post-52377435767211182042017-01-16T16:21:00.001-08:002017-01-16T16:21:16.997-08:00A Candeia Debaixo Do Alqueire – Porque Fala Jesus Por Parábolas<iframe allowfullscreen="true" allowtransparency="true" frameborder="0" height="315" scrolling="no" src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fevangelhoespiritaparaouvir%2Fvideos%2F884169011729590%2F&show_text=0&width=560" style="border: none; overflow: hidden;" width="560"></iframe><br />
1 – Nem os que acendem uma luzerna a metem debaixo do alqueire, mas põem-na sobre o candeeiro, a fim de que ela dê luz a todos os que estão na casa. (Mateus, V: 15).<br />
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2 – Ninguém, pois, acende uma luzerna e a cobre com alguma vasilha, ou a põe debaixo da cama; põe-na, sim, sobre um candeeiro, para que vejam a luz os que entram. Porque não há coisa encoberta, que não haja de ser manifestada; nem escondida, que não haja de saber-se e fazer-se pública. (Lucas, VIII: 16-17).<br />
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3 – E chegando-se a ele os discípulos lhe disseram: Por que razão lhes falas tu por parábola? Ele, respondendo, lhes disse: Porque a vós outro vos é dado saber os mistérios do Reino dos Céus, mas a eles não lhes é concedido. Porque ao que tem, se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. Por isso é que eu lhes falo em parábolas; porque eles vendo, não vêem, e ouvindo não ouvem, nem entendem. De sorte que neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: Vós ouvireis com os ouvidos, e não escutareis; e olhareis com os olhos, e não vereis. Porque o coração deste povo se fez pesado, e os seus ouvidos se fizeram tardos, e eles fecharam os seus olhos; para não suceder que vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e entendam no coração, e se convertam, e eu os sare. (Mateus, XIII: 10-15)<br />
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4 – Causa estranheza ouvir Jesus dizer que não se deve por a luz debaixo do alqueire, ao mesmo tempo em que esconde a toda hora o sentido das suas palavras sob o véu da alegoria, que nem todos podem compreender. Ele se explica, entretanto, dizendo aos apóstolos: Eu lhes falo em parábolas, porque eles não estão em condições de compreender certas coisas; eles vêem, olham, ouvem e não compreendem; assim, dizer-lhes tudo, ao menos agora seria inútil; mas a vós o digo, porque já vos é dado compreender esses mistérios. Ele procedia, portanto, para com o povo, como se faz com as crianças, cujas idéias ainda não se encontram desenvolvidas. Dessa maneira, indica-nos o verdadeiro sentido da máxima: “Não se deve por a candeia debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro, a fim de que todos os que entram possam vê-la”. Ela não diz que tenhamos de revelar inconsideravelmente todas as coisas, pois, todo ensinamento deve ser proporcional à inteligência de quem o recebe, e porque há pessoas que uma luz muito viva pode ofuscar sem esclarecer.<br />
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Acontece com os homens, em geral, o mesmo que com os indivíduos. As gerações passam também pela infância, pela juventude e pela madureza. Cada coisa deve vir a seu tempo, pois a sementeira lançada a terra, fora de tempo, não produz. Mas aquilo que a prudência manda calar momentaneamente, cedo ou tarde deve ser descoberto, porque chegando a certo grau de desenvolvimento, os homens procuram por si mesmos a luz viva; a obscuridade lhes pesa. Como Deus lhes deu a inteligência para compreenderem e se guiarem, entre as coisas da Terra e do céu, eles querem racionalizar a sua fé. É então que não se deve por a candeia debaixo do alqueire, pois sem a luz da razão, a fé se enfraquece. (Ver cap. XIX, nº 7).<br />
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5 – Se a Providência, portanto, na sua prudente sabedoria, não revela a verdade senão gradualmente,é que a vai sempre desvelando, à medida que a Humanidade amadurece para recebê-la. Ela mantém a luz em reserva, e não debaixo do alqueire. Mas os homens que a possuem, em geral, só a ocultam do vulgo com a intenção de dominá-lo. São esses os que põem verdadeiramente a luz debaixo do alqueire. É assim que todas as religiões sempre tiveram os seus mistérios, cujo exame proíbem. Mas enquanto essas religiões se atrasavam, a ciência e a inteligência avançaram e romperam o véu misterioso. O povo que se tornou adulto pode assim penetrar o fundo das coisas, e então rejeitou na sua fé o que se mostrava contrário à observação. <br />
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Não podem substituir mistérios absolutos nesse terreno, e Jesus está com a razão quando afirma que não há nada secreto que não deva ser conhecido. Tudo o que está oculto será descoberto um dia, e o que o homem ainda não pode compreender sobre a Terra, lhe será progressivamente revelado nos mundos mais adiantados, na proporção em que ele se purificar. Aqui na Terra, ainda se perde no nevoeiro.<br />
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6 – Pergunta-se que proveito o povo poderia tirar dessa infinidade de parábolas,cujo sentido estava oculto para ele. Deve notar-se que Jesus só se exprimiu em parábolas sobre as questões, de alguma maneira abstrata, da sua doutrina. Mas, tendo feito da caridade e da humildade a condição expressa da salvação, tudo o que disse a esse respeito é perfeitamente claro, explícito e sem nenhuma ambigüidade. Assim, devia ser, porque se tratava de regra de conduta, regra que todos deviam compreender, para poderem observar. Era isso o essencial para a multidão ignorante, à qual se limitava a dizer: Eis o que é necessário para se ganhar o Reino dos Céus. Sobre outras questões, só desenvolvia os seus pensamentos para os discípulos. Estando eles mais adiantado, moral e intelectualmente, Jesus podia iniciá-los nos princípios mais abstratos. Foi por isso que disse: Ao que já tem, ainda mais se dará, e terá em abundância. (Ver cap. XVIII, nº 15).<br />
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Não obstante, mesmo com os apóstolos, tratou de modo vago sobre muitos pontos, cuja inteligência completa estava reservada aos tempos futuros. Foram esses os pontos que deram lugar a diversas interpretações, até que a Ciência, de um lado, e o Espiritismo, de outro, vieram revelar as novas leis da natureza, que tornaram compreensível o seu verdadeiro sentido.<br />
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7 – O Espiritismo vem atualmente lançar a sua luz sobre uma porção de pontos obscuros, mas não o faz inconsideravelmente. Os Espíritos procedem, nas suas instruções, com admirável prudência. É sucessiva e gradualmente que eles têm abordado as diversas partes já conhecidas da doutrina, e é assim que as demais partes serão reveladas no futuro, à medida que chegue o momento de fazê-las sair da obscuridade. Se a houvessem apresentado completa desde o início, ela não teria sido acessível senão a um pequeno número e teria mesmo assustado aqueles que não se achavam preparados, o que seria prejudicial à sua propagação. Se os Espíritos, portanto, ainda não dizem tudo ostensivamente, não é porque a doutrina possua mistérios reservados aos privilegiados, nem que eles ponham a candeia debaixo do alqueire, mas por que cada coisa deve vir no tempo oportuno. Eles dão a cada idéia o tempo de amadurecer e se propagar, antes de apresentarem outra, e aos acontecimentos,o tempo de lhes preparar a aceitação.B Mhttp://www.blogger.com/profile/06191073493120628654noreply@blogger.com0